Era uma vez uma estrelinha que vivia bem longe de onde deveria estar, o céu. Onde ela vivia, agora, haviam outros sereszinhos que também tinham luzeszinhas. Com o passar do tempo as luzeszinhas desses seres foram mudando e cada um tinha uma luz diferente e nesse novo lugar as luzes precisam ser iguais pra tudo ficar bem. A estrelinha tinha a luz mais forte de qualquer outra, pois era uma estrela. Ao ver o brilho dos outros sereszinhos se apagando ela se desesperou. Estrelas gostam de lugares harmoniosos.
Num pensamento mais que insonte e ligeiro achou a solução avassaladora. Num silêncio a ação se fez, a estrela rapidamente tirou sua luszinha e a repartiu pelos sereszinhos que dormiam.
O que aconteceu em seguida, a estrela já sabia, mas seu coração doía. Ao tirar sua luszinha abria mão, inevitavelmente, de viver com os sereszinhos que só viviam com quem tinha o brilho igual. E ela agora, nem brilho mais tinha.
fevereiro 23, 2010
fevereiro 02, 2010
Indolor saudade 17:16
Tem dias que bate um aperto que faz o ar sumir, o coração quase fugir de tanto se espremer, acho que é saudade. Já ouvi tantas definições de saudade, algumas até parecidas com a que sinto, mas a minha não dói.
Há quem diga que saudade mata, eu não acredito. Não é só porque minha saudade não dói que ela é pequena ou menor que qualquer outra, não. Saudade é pura, é doce, é uma gostosa lembrança.
Tenho saudade de vocês, estrelas. Ainda bem que ao menos dá pra vê-las.
Há quem diga que saudade mata, eu não acredito. Não é só porque minha saudade não dói que ela é pequena ou menor que qualquer outra, não. Saudade é pura, é doce, é uma gostosa lembrança.
Tenho saudade de vocês, estrelas. Ainda bem que ao menos dá pra vê-las.