Eram várias vezes, ao acabar de nascer estrelinhas já se chocavam com aquele imenso planeta azul. Ah, o mar. Era como chamavam o planeta, aliás, provavelmente ainda o chamam assim.
Pense numa imensidão, é assim onde vivem as estrelas. Estrelas não tem cérebro, não sentem nada. Ou melhor, sentem, mas de uma forma diferentíssima. Estrelas podem sentir o amor. Não como se entende por aqui. Mas acho que elas sentem o amor como ele realmente é.
É difícil descrever a vida de uma estrela, o que se sabe é que é o ser mais brilhante que existe, mais até que o sol. Brilham mais do que podem, mais do que a própria vida. E ainda são os seres mais apaixonados.
Ah, o mar. Muitas e muitas estrelas se apaixonam perdidamente por ele. Volta e meia se pode ver uma estrela cadente se entregando ao seu amor.
Ah, o mar. Tão grande, tão formoso mesmo sem forma. Lisonjeado, acolhe cada estrelinha com o mais cuidadoso carinho. Estrelas-do-mar ao se 'cortarem' não se reconstituem por mero feito do acaso.
Eu desci por amor ao mar, mas cai aqui. Sorte?
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