Eu estou aqui. E pra ser sincera, ou menos incerta, deveria dizer eu estamos aqui. Não que aqui seja um lugar. Não que com lugar eu esteja falando de espaço. Não, eu definitivamente não sei onde estou no espaço. Mas estou aqui. Ou melhor, estamos aqui. E claro que a confusão da minha fala não era sobre o aqui. A bem da verdade é que eu não estou só. Quer dizer, não há só um dentro desse eu.
Eu estamos aqui. Não vou assumir um nós porque eu estou apenas falando de mim.
Aqui dentro de mim parece haver uma colônia.
Um dia eu quis sair do meu estado eterno. Eu não fazia ideia de que poderia existir um eu. Lá no seio do Céu não havia em mim ou em minhas irmãs algo que nos separasse. Éramos simplesmente nós. Curiosamente simples. Mas um dia a aventura ficou irresistível. Um dia eu quis sair. Um dia eu virei eu. E eu saí. Assim, no singular.
Cá estamos aqui. Do seio do Céu eu saí. E de lá pra cá só me encantei. Mas parece que cada encanto ocupava um canto dentro de mim. E, mais, parece que não havia cantos suficientes. E foi aí que dentro de mim nasceu mais eu.
Talvez seja uma regra. Talvez não. Viver em movimento talvez signifique criar mais aquis do que um simples eu pode suportar. Talvez não. Mas, cá onde estamos agora, eu não sei o que achar. Há tantos dentro do eu que parece que nunca haverá um equilíbrio pra eu saber como reagir.
Um dia eu saí do meu estado que até então era eterno. Um dia eu passei a ser mais que um. E uma coisa que eu e eu jamais duvidamos é que coincidências não são obra do acaso. Coincidências são cuidadosamente calculadas. Agora que eu estamos cá num estado de conflito, vou esperar que essa parcela do tempo de agora chegue logo no tempo produto.
Eu estamos aqui. Logo estaremos lá. Onde quer que esteja lá.
Eu estamos aqui. Não vou assumir um nós porque eu estou apenas falando de mim.
Aqui dentro de mim parece haver uma colônia.
Um dia eu quis sair do meu estado eterno. Eu não fazia ideia de que poderia existir um eu. Lá no seio do Céu não havia em mim ou em minhas irmãs algo que nos separasse. Éramos simplesmente nós. Curiosamente simples. Mas um dia a aventura ficou irresistível. Um dia eu quis sair. Um dia eu virei eu. E eu saí. Assim, no singular.
Cá estamos aqui. Do seio do Céu eu saí. E de lá pra cá só me encantei. Mas parece que cada encanto ocupava um canto dentro de mim. E, mais, parece que não havia cantos suficientes. E foi aí que dentro de mim nasceu mais eu.
Talvez seja uma regra. Talvez não. Viver em movimento talvez signifique criar mais aquis do que um simples eu pode suportar. Talvez não. Mas, cá onde estamos agora, eu não sei o que achar. Há tantos dentro do eu que parece que nunca haverá um equilíbrio pra eu saber como reagir.
Um dia eu saí do meu estado que até então era eterno. Um dia eu passei a ser mais que um. E uma coisa que eu e eu jamais duvidamos é que coincidências não são obra do acaso. Coincidências são cuidadosamente calculadas. Agora que eu estamos cá num estado de conflito, vou esperar que essa parcela do tempo de agora chegue logo no tempo produto.
Eu estamos aqui. Logo estaremos lá. Onde quer que esteja lá.
3 comentários:
Nossa, parabéns! Um dos melhores textos do blog!
Obg. Nem sabia que ainda lia. rs
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