Uma estrela cadente atravessando o Céu pra realizar um desejo. Vários sereszinhos na Terra fazendo pedidos crendo que a estrela os realizaria. Mas não. Não importa o quão distantes e diferentes sejam os moradores do universo, não importa o quão experientes e perpétuos sejam, sempre haverá de se saber que o universo tem um centro, e o centro está em quem vê. E seja como for o ser a pensar, ele precisa descobrir que apesar do tal universo necessariamente precisar de um centro, que está exatamente em quem está pensando no tal universo, não há centro que seja significante pro universo dos outros.
Mas pode haver.
Uma estrela cadente atravessou o Céu pra realizar um desejo. Paixões dão o empurrão que qualquer um precisa pra sair do lugar. Com a estrela foi assim. Saiu do seu lugar pra alcançar a si mesma em um outro alguém. Não há paixão mais empurradora que do amor. E não há, também, paixão mais corruptível que do amor.
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